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Seguro morreu de velho, desconfiado ainda vive!

11/07/2016

Em tempos de economia desequilibrada e necessidade de contenção de gastos, as empresas precisam estar cada vez mais preparadas para conduzir seus negócios, de sorte a experimentar, em menor grau possível, os dissabores gerados pelo alto índice de inadimplência.

A verdade é que, em tempos não tão propícios, há que se estabelecer estratégias para alavancar as vendas e manter-se competitivo no mercado. Fica, então, a dúvida de como prospectar novos negócios e, ao mesmo tempo, preservar a saúde financeira da empresa sem que isto implique, necessariamente, um aumento no índice de inadimplência.

Uma das formas possíveis e já verificada como asseguradora de bons resultados é a suposição, pelo empresário, de que em cada negócio fechado há risco de não pagamento. No entanto, não se trata de apenas supor, mas principalmente agir de forma antecipada, adotando precauções para minimizar prejuízos que podem vir a ser experimentados, sendo que a atenção deverá ser redobrada, por óbvio, em contratos que envolvam quantias expressivas, casos nos quais seja possível, por exemplo, exigir que se preste determinada garantia para a perfectibilização do negócio.

Relações bem conduzidas desde a origem minimizam eventuais prejuízos às empresas, pois garantem maior efetividade na recuperação de seus créditos e asseguram a continuidade dos negócios, mesmo em tempos não tão favoráveis.

Desta forma, quando o assunto for negócios, não se deve buscar atalhos e nem economizar esforços para iniciar e conduzir as relações com perfeição. Mesmo em tempos peculiares, negociações malfeitas não devem servir para justificar a mantença da competitividade, contratos bem elaborados não servem para obstaculizar e a facilitação, de forma alguma, deve ter a ver com a exposição da saúde da empresa. O crédito fácil não pode lhe custar caro.

Tainá Bassani Advogada

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