Já que estamos na semana do consumidor, vale lembrar quantas mudanças ocorreram desde a criação do CDC em 1990.
Incialmente a relação de consumo era dominada tão somente pelo fornecedor. Não havia nos produtos por exemplo, informações básicas como o fabricante, pois não era obrigatória a identificação. Assim, era difícil para o consumidor contatar o fornecedor caso fosse necessário.
O Código de Defesa do Consumidor foi criado para estabelecer um equilíbrio nas relações de consumo, porém com seu advento, o consumidor passou a ter muitos “direitos” e exigi-los nem sempre de forma correta.
Criou-se então um desequilíbrio ainda maior, onde os fornecedores passaram a ser “vilões” e os consumidores as “vítimas”.
Atualmente, podemos dizer que houve uma mudança significativa deste entendimento, principalmente no que tange ao judiciário.
Hoje, os fornecedores estão cumprindo todas as exigências impostas pelo CDC, e vão além da lei, pois passaram a compreender melhor os anseios de seus consumidores e cada vez mais buscam satisfazê-los e primam pela qualidade também do pós venda.
Além das mudanças elencadas acima, o formato das relações também mudou significativamente, afinal o avanço tecnológico contribuiu para criar diversas formas de consumo.
Não é a toa que o E-Commerce caiu no gosto dos consumidores, pois a facilidade de adquirir um produto ou mesmo contratar um serviço pelo celular e, de onde ele estiver encaixou perfeitamente na correria do dia-dia.
Diretamente ligada a essa transformação, está o aumento no faturamento das empresas, que estão procurando acompanhar não só o avanço tecnológico, mas também as exigências desse novo perfil de consumo.
Ainda há muito para avançar, mas sem dúvida a pandemia auxiliou com rapidez na implantação de novos costumes, que iniciaram de forma temporária e acabaram se tornando permanentes.
São hábitos que entraram na rotina e de certa forma já estavam previstos, mas caminhavam a passos lentos, agora a realidade é outra e estamos sempre aguardando novidades!