Apesar da importância para a economia do país, o Agronegócio tem se tornado um alvo constante no aumento das tributações brasileiras, que sugam as energias e diminuem os resultados a cada ano. Não bastasse o agronegócio pagar uma infinidade de encargos e tributos através do produtor rural e também na aquisição de insumos e maquinário, os governos vêm preparando abocanhar fatias cada vez maiores, de um bolo que já é bastante dividido e extremamente espremido para gerar resultado.
O Agronegócio, que corresponde a um quarto do PIB nacional, está na mira dos governadores que estão dedicados a encontrar formas de arrecadar mais. Assim está se encaminhando no estado do Goiás, que aprovou na Assembleia Legislativa a taxa que incidirá sobre a produção em 1,65% na comercialização de grãos. Outros estados vêm se organizando para também entrar nessa onda, como é o caso do Paraná.
O motivo dessa nova taxa de arrecadação teve como causa a perda de arrecadação dos estados com a desoneração do ICMS da energia, combustível e demais itens. É o clássico “toma lá da cá”. Porém, o grande prejudicado é apenas esse setor e que terá como consequência o aumento de diversos produtos alimentícios recaindo por fim na mesa povo brasileiro, que vai acabar pagando essa conta.
O governador do Goiás garantiu em 2019 que não realizaria tal taxação com a famosa frase: "Não assalto bolso do produtor rural”, porém, o Brasil parece ser um país que as promessas dos políticos e suas atuações são sempre com um planejamento pessoal ou do partido, nunca em prol do povo que, inclusive, parece esquecer quando ocorrem esses assaltos a mão armada.
Por fim, você produtor rural, que já possui uma oneração tributária gigantesca, se prepare que mais uma fatia do bolo será distribuída para um estado que promete utilizar em infraestrutura e outros setores com aquela “competência” pública já conhecida.
Guilherme Spiller,