01/03/2017
- Advocacia em qualquer lugar: os escritórios precisam de estrutura e tecnologia para atendimento remoto; Hoje, com advento do processo eletrônico, bem como das tecnologias de redes sociais, os advogados precisam compreender que a sua cidade, estado e até mesmo país não são limites para o exercício da profissão. - Mescla de profissionais: inclusão de profissionais de outras áreas no escritório, como administração, psicologia, entre outras, que ajudam o direito a ser exercido mais próximo do alcance da justiça do caso. - Advocacia de massa: tendência forte de mercado, onde cada vez mais temos que aprender a usar a tecnologia para gerenciar com custos aceitáveis mais processos, sem esquecer de não aviltar honorários. - Advocacia consultiva: devemos lembrar que o judiciário não é a única alternativa para solução dos litígios e tudo que puder ser feito para evitar o judiciário deve ser visto com bons olhos. - Compliance: adotar regulamentos claros, objetivos e focados no cliente, que transformam a advocacia e principalmente fortalecem o relacionamento com o cliente, que no âmbito empresarial está exigindo estes regulamentos em suas contratações com os escritórios jurídicos. Confira, abaixo, três perguntas para aprofundar o tema:
2. Partindo do que você comentou, de que "relacionamento é a essência do marketing", e entendendo que relacionamentos são feitos entre pessoas, que dicas práticas você daria a um profissional advogado que busca ampliar e qualificar sua rede de relacionamentos? Atualmente, entendo que os relacionamentos se formam em dois níveis: Presencial e on line. O advogado deve buscar relacionar-se presencialmente em eventos, situações de família, entre outras realidades sociais e também não esquecer de interagir online, pois temos redes sociais excelentes para estreitar contatos. Só é preciso lembrar que o online deve nos levar ao presencial e vice versa, sempre focando no presencial. Nada substitui o contato olho no olho para gerar confiança e relacionamento. 3. Como você enxerga as consequências que a inteligência artificial pode causar na profissão de advogado com a criação dos "robôs-advogados" que já operam em outros países? A ideia da tecnologia deve ser vista com um olhar sempre crítico no seguinte sentido: a máquina não pensa. Portanto, tudo que ela faz é mecânico e repetitivo. O advogado não será substituído por máquinas. O que será substituído são as tarefas repetitivas e que não precisem pensar e isto não só acontece na advocacia, mas em todas as profissões, desde a revolução industrial há séculos. O advogado, portanto, deve investir em pensar o direito, as estratégias processuais e de litígio ou acordo e usar a tecnologia e não ser usado por ela.